O ser humano não vive sem se comunicar e essa comunicação
dá-se de diferentes maneiras: oral, escrita, gestual etc.
As atividades humanas estão sempre relacionadas com o uso de linguagem, seja
verbal, seja não verbal. Imagine, por exemplo, como, sem a linguagem, o
feirante, a telefonista, o vendedor, o escritor, a recepcionista, o professor,
o bailarino, o pintor, o músico fariam para trabalhar?
Essas atividades podem ser organizadas em esferas de atividades.
Por exemplo, existe a esfera familiar, a publicitária, a jornalística, a
artística, a política, a jurídica, a escolar, a científica, e assim por diante.
Em cada uma dessas esferas, são produzidos determinados tipos de textos,
mais ou menos parecidos entre si. Por exemplo, na esfera doméstica e
gastronômica, podemos ler e escrever diferentes receitas: de bolo de chocolate,
de suco de melancia, de torta de frango etc. Apesar das diferenças quanto aos
ingredientes e ao modo de fazer, todas elas são receitas.
Na esfera jornalística, podemos ler diferentes notícias, uma, por exemplo,
informando sobre uma viagem do Presidente ao exterior e outra sobre uma vacina
contra a gripe. Como textos, elas são diferentes entre si, mas ambas possuem
algo em comum que faz que sejam notícias: informam sobre um acontecimento e
apresentam uma estrutura e uma linguagem semelhantes. Tanto a receita quanto a
notícia são consideradas gêneros do discurso.
Quanto ao gênero notícia, Lage (1985) afirma que do ponto de vista gramatical, estrutural, a notícia se define como relato de fatos reais listando por ordem do mais importante e/ou interessante. Sendo dessa maneira, não somente uma narração, mas exposição dos acontecimentos em sequências, em que o primeiro antecede o segundo e assim sucessivamente, o autor elenca alguns elementos a considerar na elaboração da notícia, sendo que, o primeiro que, o primeiro deles, quando afirma ser o início e o fim da sequência da
exposição dos fatos, arbitrários ao jornalista ou narrador. O segundo elemento
se refere ao fracionamento, ao ritmo da sequência, se vai ser extremamente
objetiva ou se, conservando o caráter da objetividade e imparcialidade, vai
delongar os fatos. O terceiro acontece quando o narrador sugere relações causais do tipo "sequência/consequência e seguinte/conseguinte".
O nosso foco será a esfera jornalística e a partir desses conceitos de esfera de atividade e de gêneros do discurso, temos como atividade do módulo 3 produzir notícias para um jornal popular.
O nosso foco será a esfera jornalística e a partir desses conceitos de esfera de atividade e de gêneros do discurso, temos como atividade do módulo 3 produzir notícias para um jornal popular.
A sequência de eventos a seguir será a base para a produção das nossas notícias. Sendo assim, convidamos-lhe a folhear o jornal de cada professor.
Sequência de eventos retirada de LAGE, Nilson. Estrutura
da notícia. São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22
Fontes:
FOLHA
DE SÃO PAULO. Manual de redação. São
Paulo: Folha de São Paulo, 1987.LAGE, N. A estrutura da notícia. São Paulo,
Ática, 1985.
Jornal Popular News
A notícia simples e objetiva.
Aqui você fica bem mais informado.
HOMEM ENCONTRADO MORTO NA PORTA
DE CASA
Susto pela manhã, um
cadáver!
24/10/2012
De Cristiane de Oliveira
Na manhã da última terça-feira, 23, dona Maria da Silva, 50 anos e residente
há 20, no bairro de Vila Mariana, zona sul da capital paulista, após ouvir o som
da campainha e abrir a porta de sua residência, deparou-se com um corpo de um
homem caído. A moradora contou que levantou rápido, pois estava atrasada para ir
ao trabalho, e enquanto se arrumava escutou a campainha tocar e ao abrir a porta
viu uma cena que quer esquecer o quanto antes: um homem, aparentando ter 40
anos, cor branca, vestindo camisa xadrez, calça jeans e calçando tênis branco,
caído em sua porta, olhou para a rua e não viu mais ninguém, apenas um carro que
se afastava, mesmo com medo, abaixou-se, tocou-o e percebeu que o corpo estava
frio, rígido, assustou-se, pois viu também que as mãos do homem estavam
amarradas para trás, tinha um corte profundo do lado esquerdo do pescoço e
muito, muito sangue. Este homem foi assassinado, pensou! Em pânico, entrou em
casa, pegou o telefone e ligou para a polícia, dizendo que havia um cadáver em
sua porta.
Segundo a moradora, que estava bastante abalada, a rua em que mora é bastante
tranquila e nunca viu nada parecido em todo tempo em que reside lá.
Nossa repórter ainda conversou com outros vizinhos de dona Maria que
assustados não quiseram dar entrevista, e saíram conversando entre eles, o
assunto? A morte misteriosa daquele homem.
Enquanto nossa equipe preparava-se para deixar o local, criou-se um tumulto e
ouvia-se muitos gritos próximos à casa de Dona Maria, era uma mulher que dizia
ser a esposa do homem encontrado morto e que gritava e chorava
descontroladamente, inconformada com o fim trágico do seu marido.
Muito abalada, suas únicas palavras foram "eu falava ... eu falava sempre
pra Francisco deixar essas coisas de drogas pra lá, que isso não dá futuro pra
ninguém, está aí, olha..., agora quem vai me ajudar a sustentar os 4 meninos lá
de casa?"
O caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios da Vila Mariana e até a hora
do fechamento desta edição, em entrevista, o delegado, Dr. José da Silva Filho,
disse ter algumas linhas de investigação, mas que não poderia divulgá-las antes
de concluir o inquérito. O corpo do homem foi encaminhado ao IML (Instituto
Médico Legal).
Notícia escrita pelo professor Marcelo Ferrari
JORNAL POPULAR
A notícia em primeira mão
Homem assassinado no Universitário
31/11/2012
De Marcelo Ferrari
Na manhã de hoje, 31, o Sr. Luiz, 45 anos, morador do bairro Universitário, ao levantar-se, ouviu a campainha tocar e ao abrir a porta deparou-se com uma cena muito forte: um homem caído. O Sr. Luiz ainda nos informou que ficou com medo, mas abaixou-se e tocou no corpo, estava muito rígido e parecia ter sofrido algum tipo de tortura, pois estava com várias partes do corpo queimadas.
Segundo o Sr. Luiz, que estava em choque, ultimamente o bairro está muito violento e os moradores após às 21 horas não ficam mais na rua, todos estão muito assustados e preocupados com essa onda de violência e toque de recolher imposta por criminosos que tomou conta da cidade. Procuramos conversar com outros moradores, como a Sra. Marisa, que disse já ter visto o homem, que foi encontrado morto, pelas redondezas do bairro com uma turma da “pesada”.
A polícia e o carro do IML chegaram juntos e com isso, os moradores voltaram para suas casas, sem saberem a identidade do homem que fora assassinado.
Até o momento, o Delegado João Carvalho Silva, diz não ter pistas sobre o motivo da morte e quem a cometeu.
06/11/2012
De Dirlene Taricio
Na manhã de ontem, dia 05, a auxiliar de enfermagem Rosângela Paes Leme, teve sua higiene matinal interrompida pelo som da campainha. Rosângela contou no plantão policial que acordou às 06h00 e como faz todos os dias, foi ao banheiro, escovou os dentes e quando estava lavando o rosto, escutou o som da campainha.
Saiu do banheiro e foi abrir a porta. Deparou-se com um Sr. caído. Voltou e certificou-se de que a vítima estava morta. Ficou confusa, não com medo, pois convive com a morte todos os dias. Entrou em casa e ligou para a Delegacia de Polícia.
Em seu depoimento, Rosângela diz não conhecer a vítima, e que nada fora do normal aconteceu em sua rotina ultimamente e que não entende como esta pessoa foi parar na sua porta, mas o que chamou a sua atenção foi que a vítima segurava um papel com a imagem de São Francisco e uma oração.
O investigador, Dr. Sérgio Rodrigues, começou os trabalhos e diz ser um caso de difícil de elucidar, mas não impossível.
Até o momento, o Delegado João Carvalho Silva, diz não ter pistas sobre o motivo da morte e quem a cometeu.
Notícia escrita pela professora Dirlene Taricio
Jornal Saiu na boca do povo
Cadáver toca a campainha e interrompe higiene matinal
Enfermeira se depara com a morte
De Dirlene Taricio
Na manhã de ontem, dia 05, a auxiliar de enfermagem Rosângela Paes Leme, teve sua higiene matinal interrompida pelo som da campainha. Rosângela contou no plantão policial que acordou às 06h00 e como faz todos os dias, foi ao banheiro, escovou os dentes e quando estava lavando o rosto, escutou o som da campainha.
Saiu do banheiro e foi abrir a porta. Deparou-se com um Sr. caído. Voltou e certificou-se de que a vítima estava morta. Ficou confusa, não com medo, pois convive com a morte todos os dias. Entrou em casa e ligou para a Delegacia de Polícia.
Em seu depoimento, Rosângela diz não conhecer a vítima, e que nada fora do normal aconteceu em sua rotina ultimamente e que não entende como esta pessoa foi parar na sua porta, mas o que chamou a sua atenção foi que a vítima segurava um papel com a imagem de São Francisco e uma oração.
O investigador, Dr. Sérgio Rodrigues, começou os trabalhos e diz ser um caso de difícil de elucidar, mas não impossível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário